domingo, 19 de março de 2017

Conteúdo da prova de Filosofia 3° ano

Conteúdo da prova de Filosofia 3° ano
O que significa as palavras Philo e Sophia?
R. A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras: philos (φίλος) e sophia (σοφία). A primeira é uma derivação de philia (φιλία) que significa amizade, amor fraterno e respeito entre os iguais; a segunda significa sabedoria ou simplesmente saber. 

Quem inventou a palavra  philosophia?
R. atribui ao filósofo Pitágoras de Samos (que viveu no século V a.C.) a criação da palavra. Conforme essa tradição, Pitágoras teria criado o termo para modestamente ressaltar que a sabedoria plena e perfeita seria atributo apenas dos deuses; os homens, no entanto, poderiam venerá-la e amá-la na qualidade de filósofos.

Qual a definição de ser e não ser para Parmênides de Eléia?
O Ser para Parmênides:
Parmênides defendeu quatro argumentos que são um ponto de partida para as suas afirmações a respeito dos atributos do Ser. Os argumentos são:
1) O ser é e não pode não ser;
2) O nada (não ser) não é e não pode ser;
3) Pensar e ser são o mesmo;
4) O não ser não pode ser pensado nem enunciado;
1) O ser é idêntico a si mesmo: se o Ser fosse diferente de si mesmo, ele não seria o que “é”. Em outras palavras: se não fosse idêntico a si mesmo, o Ser não seria ele mesmo, o que é impossível, pois, o ser “não pode não ser”.
2) O ser é um: Não podemos conceber que exista outro Ser, pois, se houvesse um “segundo ser”, ele seria diferente do “primeiro ser” — o que é impossível, pois, assim, “o primeiro ser” teria que não ser o “segundo ser” e teria que ser compreendido como não sendo. Além disso, é absurdo pensar que o Ser não é. Por isso, só pode existir um Ser.
3) O Ser não pode ser gerado: Nada pode ser gerado do nada (“o nada não é e não pode ser”), então ele não pode dar origem ao Ser. Se fosse gerado de outro Ser, como vimos no ponto 2, isso seria admitir que existem dois seres e um deles seria o “não ser” de outro, e isso é impossível.
4) O ser é imperecível: Parmênides diz que, se não é gerado, o Ser também é imperecível, pois, do contrário, tornar-se-ia o não ser. Se o Ser não é gerado, existiu desde todo sempre, então ele já teria experimentado todas as condições que poderiam fazê-lo deixar de ser. Se isso não aconteceu, é porque o Ser é “sem começo e sem fim”, ou seja, em relação ao tempo, o ser é eterno.
5) O ser é indivisível: Se o Ser pudesse ser dividido, da divisão resultariam seres múltiplos – o que é impossível, como vimos no ponto 2. Do mesmo modo, cada um desses múltiplos seres seria o não ser do outro, o que também é impossível. Também presumiríamos, a partir da divisão, a existência de um Ser que dividiria o outro ser. Logo, como disse Parmênides no fragmento B8: [O Ser] Nem é divisível, visto ser todo homogêneo (...), mas é todo cheio do que é.*
6) O ser é imutável. A mudança faria com o que o Ser deixasse de ser aquilo que é e se tornasse algo que ainda não é. Desse modo, admitir a possibilidade de mudança seria admitir o contrário daquilo que já estudamos: o que não é ser nada é, ou seja, passaríamos a concordar com a existência do não ser. Se até mesmo a passagem de tempo não é admitida no pensamento parmenidiano, pois o Ser seria eterno, não é difícil entender que as outras mudanças devem ser excluídas, pois só é possível pensar em mudança em relação à temporalidade. Só percebemos a mudança de um objeto A porque no passado ele era A e, no momento presente, ele é B. É por isso que Parmênides diz que o Ser "jamais foi nem será, pois é, no instante presente”.
7) O ser é imóvel: Da mesma forma que a temporalidade está associada à mudança, está associada ao espaço: para mover de um lugar ao outro é preciso, também, deslocar-se no tempo. Para entender melhor, não conseguimos estar na escola e no shopping ao mesmo tempo. No entanto, para sair da escola e chegar ao shopping, é preciso que exista uma passagem de tempo. Como, para Parmênides, o Ser está fora da categoria de “tempo”, pois é eterno, também não podemos colocá-lo na categoria de “espaço”. Por isso, Parmênides diz que o ser “descansa em si próprio, sempre (…) no mesmo lugar”.




 


Ética é um substantivo derivado do grego ethiké.   De acordo com o dicionário, a palavra ética pode assumir três significados:
-ramo da filosofia que estuda os princípios da conduta humana, na busca de um conjunto de regras de comportamento ideal;
-conjunto de regras que devem ser seguidas 
            Ainda de acordo com o dicionário, há o conceito de ética social, que é a filosofia social levada à prática e rege as regras que devem pautar as relações entre os membros de uma sociedade.
Significado de moral  Moral é uma palavra de origem latina, derivada de morale.    Como adjetivo, moral pode assumir tais significados:
-aquilo que se refere aos bons costumes; -aquele que age com honestidade e justiça;
-aquele que é favorável aos bons costumes; -a parte da teologia que trata dos casos de consciência;
-tudo aquilo que pode ser considerado decente, que pode servir de exemplo.  Como substantivo, moral pode ser:
-a parte da filosofia que se ocupa dos deveres dos indivíduos numa sociedade;
-a conclusão comportamental a que uma história fictícia conduz; -disposição para enfrentar dificuldades.
Ética e Moral - diferenças
            A ética é o conjunto universal de valores que orientam o comportamento do homem em sociedade, com vistas à igualdade, justiça e bem-estar social.
            A moral é um conceito mais específico: se refere aos costumes de um grupo; regula o comportamento do homem dentro deste grupo específico.
Ética e Moral na política  O comportamento ético e moral esperado de todo político é a busca pelo bem comum, sempre de acordo com as regras e os valores da sociedade. Não é apenas “não ser corrupto”, é governar, elaborando e votando planos e projetos que respeitem as leis e os valores da sociedade.
Ética e Moral segundo Kant     Kant foi um dos muitos filósofos que se ocupou com a questão da ética e da moral.   A ética kantiana tem como princípio o reconhecimento da existência de outros seres racionais, agindo segundo regras que os outros podem adotar. A norma de conduta do homem deve estar baseada em sua substância racional, não no sentimento. 



Conteúdo da prova de Filosofia 2° ano

Conteúdo da prova de Filosofia 2° ano
O que significa as palavras Philo e Sophia?
R. A palavra "filosofia" (do grego) é uma composição de duas palavras: philos (φίλος) e sophia (σοφία). A primeira é uma derivação de philia (φιλία) que significa amizade, amor fraterno e respeito entre os iguais; a segunda significa sabedoria ou simplesmente saber. 

Quem inventou a palavra  philosophia?
R. atribui ao filósofo Pitágoras de Samos (que viveu no século V a.C.) a criação da palavra. Conforme essa tradição, Pitágoras teria criado o termo para modestamente ressaltar que a sabedoria plena e perfeita seria atributo apenas dos deuses; os homens, no entanto, poderiam venerá-la e amá-la na qualidade de filósofos.

Qual a definição de ser e não ser para Parmênides de Eléia?
O Ser para Parmênides:
Parmênides defendeu quatro argumentos que são um ponto de partida para as suas afirmações a respeito dos atributos do Ser. Os argumentos são:
1) O ser é e não pode não ser;
2) O nada (não ser) não é e não pode ser;
3) Pensar e ser são o mesmo;
4) O não ser não pode ser pensado nem enunciado;
1) O ser é idêntico a si mesmo: se o Ser fosse diferente de si mesmo, ele não seria o que “é”. Em outras palavras: se não fosse idêntico a si mesmo, o Ser não seria ele mesmo, o que é impossível, pois, o ser “não pode não ser”.
2) O ser é um: Não podemos conceber que exista outro Ser, pois, se houvesse um “segundo ser”, ele seria diferente do “primeiro ser” — o que é impossível, pois, assim, “o primeiro ser” teria que não ser o “segundo ser” e teria que ser compreendido como não sendo. Além disso, é absurdo pensar que o Ser não é. Por isso, só pode existir um Ser.
3) O Ser não pode ser gerado: Nada pode ser gerado do nada (“o nada não é e não pode ser”), então ele não pode dar origem ao Ser. Se fosse gerado de outro Ser, como vimos no ponto 2, isso seria admitir que existem dois seres e um deles seria o “não ser” de outro, e isso é impossível.
4) O ser é imperecível: Parmênides diz que, se não é gerado, o Ser também é imperecível, pois, do contrário, tornar-se-ia o não ser. Se o Ser não é gerado, existiu desde todo sempre, então ele já teria experimentado todas as condições que poderiam fazê-lo deixar de ser. Se isso não aconteceu, é porque o Ser é “sem começo e sem fim”, ou seja, em relação ao tempo, o ser é eterno.
5) O ser é indivisível: Se o Ser pudesse ser dividido, da divisão resultariam seres múltiplos – o que é impossível, como vimos no ponto 2. Do mesmo modo, cada um desses múltiplos seres seria o não ser do outro, o que também é impossível. Também presumiríamos, a partir da divisão, a existência de um Ser que dividiria o outro ser. Logo, como disse Parmênides no fragmento B8: [O Ser] Nem é divisível, visto ser todo homogêneo (...), mas é todo cheio do que é.*
6) O ser é imutável. A mudança faria com o que o Ser deixasse de ser aquilo que é e se tornasse algo que ainda não é. Desse modo, admitir a possibilidade de mudança seria admitir o contrário daquilo que já estudamos: o que não é ser nada é, ou seja, passaríamos a concordar com a existência do não ser. Se até mesmo a passagem de tempo não é admitida no pensamento parmenidiano, pois o Ser seria eterno, não é difícil entender que as outras mudanças devem ser excluídas, pois só é possível pensar em mudança em relação à temporalidade. Só percebemos a mudança de um objeto A porque no passado ele era A e, no momento presente, ele é B. É por isso que Parmênides diz que o Ser "jamais foi nem será, pois é, no instante presente”.
7) O ser é imóvel: Da mesma forma que a temporalidade está associada à mudança, está associada ao espaço: para mover de um lugar ao outro é preciso, também, deslocar-se no tempo. Para entender melhor, não conseguimos estar na escola e no shopping ao mesmo tempo. No entanto, para sair da escola e chegar ao shopping, é preciso que exista uma passagem de tempo. Como, para Parmênides, o Ser está fora da categoria de “tempo”, pois é eterno, também não podemos colocá-lo na categoria de “espaço”. Por isso, Parmênides diz que o ser “descansa em si próprio, sempre (…) no mesmo lugar”.





Razão: RAZÃO FILOSÓFICA
A razão é a melhor maneira de organizar a realidade para que ela se torne compreensível. A razão ordena o nosso pensamento e deve ordenar nossas ações. Todo ser humano é racional, embora muitas vezes deixe a razão de lado e use as emoções, o que pode ser prejudicial (ex: xingar  alguém alguém num momento de raiva ou até matar).