segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

Riscos biopsicossociais laborais de professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina

 Título: Riscos biopsicossociais laborais de professores da rede estadual de ensino de Santa CatarinaAutor(es): Minguetti, Lenir RodriguesOrientador(es): Campos, Juliano BitencourtCo-orientador: Kanan, LiliaPalavras-chave: Riscos psicossociais

Professores – Saúde mental
Professores - Estresse ocupacional
Saúde do trabalhador
Saúde socioemocionalDescrição: Tese de Doutorado apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Doutora em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense.Resumo: Este estudo objetivou analisar os riscos biopsicossociais laborais, de professores da rede estadual de ensino de Santa Catarina. Foi realizado junto a 345 profissionais, em pleno exercício de suas funções. Os instrumentos utilizados consistem de: um questionário para identificar características sociodemográficas dos participantes; um questionário ocupacional com 16 perguntas, envolvendo os possíveis riscos biológicos, químicos, físicos e ergonômicos, do ambiente laboral dos professores e, o Inventário de Trabalho e Riscos de Adoecimento - ITRA, que é integrado por quatro escalas: Escala de Avaliação do Contexto do Trabalho (EACT), Escala Avaliação do Custo Humano do Trabalho (ECHT), Escala de Avaliação dos Indicadores de Prazer Sofrimento no Trabalho (EIPST), Escala de Avaliação de Danos Relacionados ao Trabalho (EADRT). Os instrumentos foram disponibilizados online, em um website criado para este estudo. A análise dos dados foi realizada por meio de estatística inferencial, no software IBM-SPSS Statistics (StatisticalPackagefor the Social Sciences). Observou-se que os riscos biológicos, físicos, químicos e ergonômicos, foram avaliados de forma crítica pelos professores. (x̄ 2.81, σ 1,64). Na avaliação da EACT verificou-se risco crítico, ao adoecimento em todos os fatores: Organização do trabalho (x̄ 2,54, σ 1,8); Condições de Trabalho (x̄ 2,35, σ 1,69) e Relações Sócios profissionais (x̄ 2,34, σ1,61). Na ECHT, constatou-se a avaliação satisfatória no fator: Custo Afetivo (x̄ 2,2, σ 1,66); nos outros fatores, Custo Cognitivo (x̄ 3,19, σ 1,83) e Custo Físico, apresentaram classificação de risco crítico (x̄ 2,45, σ 1,63). A EIPST apresentou avaliação crítica em seus fatores: Realização Profissional (x̄ 2,74 σ); Liberdade Expressão (x̄ 2,94, σ 1,73); Esgotamento Profissional (x̄ 2,71, σ 1,62); A falta de reconhecimento apresentou médias satisfatórias (x̄ 2,04, σ 1,42). A EADRT apresentou médias satisfatórias em todos os fatores: Danos Físicos (x̄ 1,97, σ 1,72); Danos sociais (x̄ 1,56, σ 1,39) e, Danos psicológicos (x̄ 1,67, σ 1,48). Este estudo evidencia a necessidade de intervenção em todos os fatores avaliados, pois representam riscos de agravos à saúde dos professores, especialmente como demonstrado no questionário ocupacional e nas escalas do ITRA. Destaca-se, por fim, a pertinência de realização de novos estudos, que abordem estratégias de prevenção dos riscos biopsicossociais identificados e os agravantes ao bem-estar docente.Idioma: Português (Brasil)
Tipo: TeseData da publicação: 2023URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/10627
Aparece nas coleções:Tese (PPGCA)

Humanidades e pensamento crítico: processos políticos, econômicos, sociais e culturais: - Volume 6

 

Descrição

Clique aqui para fazer o download gratuito deste livro.
Link: https://drive.google.com/file/d/1XiyOJde9VY3F7XAthK7r37_u4SB1MT9S/view?usp=sharing

Com imensa satisfação caminhamos para o sexto volume da Coletânea "Humanidades e pensamento crítico: processos políticos, econômicos, sociais e culturais". Tal volume consolida toda a preocupação da Editora Dialética, juntamente com os organizadores e demais autores dos capítulos. Enfrentamos, no Brasil e em todo o globo, um momento de rápidas transições nos diversos campos da experiência humana. Alguns entenderão que vivenciamos a pós-modernidade, modernidade tardia ou líquida. Por sua vez, há quem indique que estamos presos à modernidade clássica. Esperamos que esse novo volume contribua com a ciência em todos seus aspectos, possibilitando um entendimento do momento pretérito, presente e futuro.

 

SUMÁRIO

A MERITOCRACIA COMO RELIGIÃO

Maria Vitória Oliveira Leite

A RELAÇÃO DO HOMO SOCIALIS NO AMBIENTE SOCIAL, CULTURAL E DE TRABALHO

Lenir Rodrigues Minghetti, Nilzo Ivo Ladwig

COMPLEXIDADE DA QUESTÃO FUNDIÁRIA BRASILEIRA E A DISTRIBUIÇÃO DE TERRAS NO BRASIL

Jesiel Souza Silva

ENTRE LA PAMPA Y EL MAR: SARMIENTO, HERNÁNDEZ E UM BOSQUEJO HISTÓRICO-LITERÁRIO SOBRE A GÊNESE DO PENSAMENTO GEOPOLÍTICO ARGENTINO

Gabriel Rodrigues Peixoto

FOUCAULT E O GOVERNO DAS CONDUTAS

Igor Corrêa de Barros

INTERFACE ANTROPONÍMICA NA OBRA CAPITÃES DA AREIA, DE JORGE AMADO

Maria Jordânia Lopes dos Santos, Marta Helena Facco Piovesan

CIÊNCIAS AMBIENTAIS: ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DA OBRA DE ARTE “PAISAGEM” DO ARTISTA WILLY ALFREDO ZUMBLICK: ENVIRONMENTAL SCIENCES: ANALYSIS AND INTERPRETATION OF THE ARTWORK “LANDSCAPE” BY THE ARTIST WILLY ALFREDO ZUMBLICK

 

Abstract

Este estudo que tem como objetivo principal, Análise e Interpretação da obra de Arte “Paisagem” do Artista Willy Alfredo Zumblick em Ciências Ambientais; Os objetivos gerais destacam: a) Utilização do Método de Análise Iconológica de Erwin Panofsky; b) utilização da Técnica de interpretação semiótica e estética Peirceana; c) Analisar e Interpretar da obra paisagística com a utilização da Psicodinâmica das Cores. Descrição Metodológica: Do ponto de vista de sua natureza, em concordância com o método este estudo é aplicado, pois seu objetivo é gerar novos conhecimentos do objeto estudado; Do ponto de vista de seus objetivos este estudo é explicativo e descritivo e, a forma de abordagem do problema de estudo se caracteriza como qualitativo; o procedimento técnico se caracteriza como etnográfico. Ao final deste estudo é imperativo destacar o ganho de conhecimento adquirido com as técnicas de interpretação propostas ob que possibilitou ressignificar os saberes, as reflexões sobre as possibilidades de novos aprendizados dentro das Ciências Ambientais. Palavras-chave: Estética. Semiótica. Iconologia. Ciências Ambientais. RESUMEN Este estudio tiene como objetivo principal, el Análisis e Interpretación de la obra de Arte “Paisaje” del Artista Willy Alfredo Zumblick en Ciencias Ambientales; Los objetivos generales destacan: a) Utilización del Método de Análisis Iconológico de Erwin Panofsky; b) uso de la técnica peirceana de interpretación semiótica y estética; c) Analizar e Interpretar la obra paisajística utilizando la Psicodinámica de los Colores. Descripción Metodológica: Desde el punto de vista de su naturaleza, de acuerdo con el método, este estudio es aplicado, ya que su objetivo es generar nuevos conocimientos sobre el objeto estudiado; Desde el punto de vista de sus objetivos, este estudio es explicativo y descriptivo, y la forma de abordar el problema de estudio se caracteriza como cualitativa; el procedimiento técnico se caracteriza como etnográfico. Al final de este estudio, es imperativo destacar la ganancia de conocimientos adquiridos con las técnicas de interpretación propuestas, que posibilitaron ressignificar saberes, reflexiones sobre las posibilidades de nuevos aprendizajes dentro de las Ciencias Ambientales. Palabras Clave: Estética. Semiótica. Iconología. Ciencias Ambientales.



Mal-estar docente: fatores de risco de adoecimento e sofrimento de professores em decorrência do trabalho

 

Abstract

Este artigo tem como objetivo descrever os riscos de adoecimento e sofrimento de professores em decorrência do seu trabalho. Os objetivos específicos se resumem em expor o mal-estar docente e agravante à saúde mental dos professores; pontuar fatores de risco que corroboram com o adoecimento; apresentar os achados bibliográficos dos fatores que causam adoecimento de professores. Para atender os objetivos foi definido como metodologia realizar uma revisão narrativa, que tem como premissa gerar novos conhecimentos do objeto estudado. Para tender a narrativa foi feita uma descrição do problema utilizando-se de pesquisas publicadas em periódicos. Os resultados apontaram que o adoecimento é considerado um fenômeno social do mundo ocidental, desencadeado por diferentes fatores que podem estar relacionados aos fatores físicos, químicos, biológicos, mecânicos, incluindo condicionantes sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais, que juntos implicam fatores considerados Riscos Psicossociais


quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

PLANEJAMENTO ANUAL DE SOCIOLOGIA-2020-BNCC e PLANEJAMENTO ANUAL DE FILOSOFIA -2020-BNCC

QUEM QUISER os planejamento de Filosofia e Sociologia- 2020-BNCC, enviar enviar um e-mail para: lenir.minghettipsi@gmail.com, ou lenir.minghetti@unesc.net 
encaminharei  o planejamento gratuito.

ESCOLA:
Professor:

1. OBJETIVO GERAL DO ENSINO MÉDIO

Promover a formação de sujeitos críticos, criativos, autônomos e responsáveis mediante (LDB, Art. 35):
I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.


1.1 COMPETÊNCIAS GERAIS A PARTIR DA BNCC PARA A SOCIOLOGIA

1. Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica (racional).
2. Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional, nacional e global.
3. Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.






2- AVALIAÇÃO

2.1 Critérios de avaliação: Atividades práticas e escritas, apresentações orais, discussões, debates, leituras, registro de conteúdos no caderno, onde serão considerados a criatividade, interesse, desempenho, capacidade de argumentação, de análise crítica e domínio de conceitos. Também será considerada a pontualidade; respeito e consideração (colegas, professores, funcionários); assiduidade; participação efetiva em sala de aula; conservação e cuidado (prédio; moveis etc.); organização dos materiais e da sala.

2.2 Instrumentos de avaliação
a)       Prova individual e com consulta ao material didático;
b)       Estudo dirigido;
c)       Resolução de exercícios;
d)       Mapa conceitual;
e)       Tarefas domiciliar;
f)        Pesquisas.
g)       Textos, tarefas, atividades no caderno.
h)       Atividades e provas adaptadas para os alunos da inclusão escolar.

3- AVALIAÇÃO REFERENCIADA NO PPP

A avaliação escolar de Santa Catarina rege-se na Resolução CEE 183/2013 e na Portaria nº189/2017 que regulamenta a implantação da sistemática de avaliação do processo ensino-aprendizagem na Rede Estadual de Ensino. Em conformidade com a legislação vigente e o PPP desta UE, a avaliação do rendimento do aluno será: contínua, cumulativa e inclusiva mediante verificação de aprendizagem dos conhecimentos e do desenvolvimento de competências em atividades de classe e extraclasse, incluídos os procedimentos próprios de recuperação paralela.
Serão utilizados diversos instrumentos para a verificação do desenvolvimento escolar, incluindo os diversos registros indispensáveis ao acompanhamento do processo de ensino aprendizagem.

3.1 Competências do professor: Para garantir um processo de avaliação, que considere as necessidades de aprendizagem dos estudantes, é importante:
a)       Registrar com antecedência no professor on-line as datas das avaliações da aprendizagem;
b)       Comunicar antecipadamente aos estudantes as datas das avaliações da aprendizagem;
c)       Prever um momento para tirar dúvidas antes das avaliações de aprendizagem agendadas;
d)       Retomada dos conceitos/conteúdos não apropriados pelos estudantes com previsão de recuperação paralela e registro;
e)       Estipular prazo não superior a 15 dias úteis para devolutiva das avaliações e autocorreção;
f)        Realizar adaptações curriculares relacionadas aos objetivos de aprendizagem, adaptação de conteúdos e metodologias, adaptação de materiais e adaptações do espaço físico e organização do tempo para a avaliação, aos estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista/TEA, Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade/TDAH e Altas Habilidades/Superdotação, que atendem às características individuais, valorizando e atentando para as potencialidades do estudante, quando se fizer necessário.

3.2: Realizar no mínimo:
·         Duas avaliações (1 prova e 1 trabalho) para os componentes curriculares com uma aula semanal;
·         Três avaliações (1 prova e 2 trabalhos) para os componentes curriculares com duas aula semanal;


3.3 Registros de notas:
O registro do resultado da avaliação será expresso de forma numérica, de 1 a 10, com fração de 0,5; Sempre que avaliação do aluno resultar em número fracionado de 0,1 a 0,4 deverá ser arredondada para 0,5 e de 0,6 a 0,9, arredondado para um número inteiro superior.  Para atribuição da nota ou conceito, resultante da avaliação das atividades de recuperação paralela, deverá ser utilizado o mesmo peso da que originou a necessidade de recuperação, prevalecendo o resultado maior obtido.

3.4 Instrumentos de Recuperação:
O instrumento de avaliação na recuperação paralela deverá ser diferente do aplicado na avaliação anterior, a fim de proporcionar oportunidade diferenciada de aprendizagem.

3.5 Aprovações ou reprovações:
Ter-se-ão com aprovados, os alunos que obtiverem a média anual igual ou superior a seis (6) em todas as disciplinas. Não será adotado exame final em nenhum ano ou série letiva.
·         Para efeito de cálculo do resultado de aprovação, deve-se aplicar a fórmula: soma da média dos bimestres ÷ 4 >ou = 6 (seis).
·         Ter-se-á como reprovado o aluno que obtiver média final inferior a 6 (seis).
·         O conselho de classe tem sob sua responsabilidade o que orienta a resolução CEE 183/2013 no Art. 16 e na Portaria 186/2017 Art. 3º.

    4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARAÚJO, Silvia Maria de. Sociologia: volume único: ensino médio / Silvia Maria de Araújo, Maria Aparecida Bridi, Benilde Lenzi Motim. - 2ª ed. - São Paulo: Scipione, 2016.

TOMAZI, Nelson Dacio, Sociologia para o Ensino Médio. Manual do Professor. São Paulo: Editora; Saraiva, 2015.

ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1993.

LAKATOS, E. M.; MARCONE, M. de A. Sociologia geral. 7. ed. São Paulo: Atlas, 1999.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO; Caderno Pedagógico de Sociologia. Florianópolis, 2012. Disponível em: http://www.sed.sc.gov.br/secretaria/cadernos-pedagogicos-2012.

BRASIL, Secretaria de Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.

SANTA CATARINA. Governo do Estado. Secretaria de Estado da Educação. (Proposta curricular de Santa Catarina:Formação integral na educação básica)/Estado de Santa Catarina,Secretaria de Estado da Educação-,2014.

SANTA CATARINA, Orientação Curricular com Foco no que Ensinar: Conceitos e Conteúdos para a educação Básica (Documento Preliminar). Florianópolis/SC: SED, 2011.

SANTA CATARINA, DIETRICH,  Ademir, et.al.  ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS APLICADAS PARA O ENSINO MÉDIO. Florianópolis/SC: SED, 2020.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2019. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNC C_20dez_site.pdf.

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

PLANEJAMENTO ANUAL DE ENSINO RELIGIOSO- Trimestral-6;7;8;9 ano


 Professora: Msc. Lenir Rodrigues Minghetti
Doutoranda em Ciências Ambientais (Unesc) 
Mestra em Ambiente e Saúde (Uniplac)
Psicóloga: CRP12/10.231
Celular: 048-999705685
Bacharel em Psicologia (Uniplac)
Licenciatura Plena em Filosofia (Uniasselvi)
Licenciatura Plena em Sociologia (Uniasselvi)
Especialização em Gestão de Recursos Humanos (Unisul)
Especialização no Ensino de Filosofia e Sociologia (Uniasselvi)

OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
Possibilitar ao educando o conhecimento acerca  do Fenômeno Religioso e das manifestações religioso-culturais existentes de forma reflexiva, transformadora e integrada no contexto escolar, possibilitando ao mesmo maior abertura e compromisso consigo mesmo, com o outro, com o mundo, seu Transcendente, sua espiritualidade, permitindo-lhe desta forma o desenvolvimento integral e a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.
6° ANO
OBJETIVO GERAL: 6° ANO: Propiciar ao educando o conhecimento da formação da ideia do Transcendente na evolução da estrutura religiosa, percebendo-a como ideia orientadora e referência para a vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS  
a)      Perceber que as religiões, concepções científicas e/ou filosóficas possibilitam sentidos e significados para a existência das pessoas. (BNCC, 2019);
b)     Identificar valores humanos que contribuem ao bem viver e a convivência coletiva, presentes nas filosofias de vida, tradições e movimentos religiosos. (BNCC, 2019);
c)      Reconhecer valores e fundamentos éticos que contribuem para a erradicação de discursos e práticas de violência por motivações religiosas. (BNCC, 2019);
d)      (Re)conhecer espaços e territórios sagrados de diferentes tradições e movimentos religiosos, em suas praticas, símbolos, expressões, princípios e valores. (BNCC, 2019).

1° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      Conceito de religião;
b)     Diferentes definições sobre religião;
c)      Origem da palavra religião;
d)     As religiões no mundo: Religiões primitivas; religiões sapienciais; religiões proféticas; religiões espirituais; atitudes ou místicas filosóficas.

2° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      Construção das ideias de divindade(s) no tempo e no espaço: monoteísmo; monolatria; politeísmo; panteísmo; animismo; niilismo;
b)     Ideias de divindade(s) nos textos sagrados orais e escritos;
c)      Os espaços e territórios sagrados das diferentes tradições religiosas;
d)     Os espaços e territórios sagrados e  práticas religiosas.


      3° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      As práticas religiosas e relação com a(s) divindade(s).
b)     Espiritualidades, ritos e símbolos realizados presentes nos espaços e territórios sagrados;
c)      Mística e espiritualidades nas tradições religiosas: religiões primeiras; religiões nacionais; religiões mundiais; religiões universais; religiões orientais e ocidentais.
d)     A experiência religiosa e valores humanos;
e)      O sagrado e o profano.

7° ANO
OBJETIVO GERAL: 7° ANO: Propiciar ao educando o conhecimento da evolução da estrutura religiosa no decorrer dos tempos, assim como das ideologias religiosas que perpassam as redações dos textos sagrados e dos textos orais e aquilo que determina a verdade sobre o Transcendente para um grupo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a.       Conhecer e problematizar os processos de construção de crenças e ideologias religiosas, suas funções política, cultural, ambiental e socioeconômica em diferentes temporalidades e espacialidades. (BNCC, 2019);
b.      (Re)conhecer como crenças, ideologias religiosas e filosofias de vida na vivência e definição de valores, atitudes e comportamentos. (BNCC, 2019);
c.       Identificar relações entre crenças, ideologias e filosofias de  vida, com mitos, ritos, símbolos sagrados de diferentes tradições e movimentos religiosos. (BNCC, 2019);
d.      Problematizar processos de exclusão, xenofobias e desigualdades, estimulados por crenças, ideologias religiosas ou filosofias de vida. (BNCC, 2019).
e.       Problematizar a vida enquanto experiência existencial na coletividade, considerando princípios éticos, estéticos, econômicos, políticos, socioambientais e socioculturais. (BNCC, 2019).

1° TRIMESTRE:  Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      Revisão de conteúdos anteriores; Contexto e evolução das tradições religiosas no decorrer dos tempos; Construção das crenças e ideologias religiosas no tempo e no espaço
b)     Função social das crenças e ideologias religiosas;
c)      Crenças e mitos nas tradições religiosas: Espiritualismo; Cristianismo; Budismo; Judaísmo; Islamismo; Hinduísmo; Taoismo.

2° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      Os ritos e seus significados nas tradições religiosas: Ritos de sacrifício. Ritos de passagem. Ritos de fortalecimento. Ritos relacionados com os alimentos.
b)     Os ritos e a relação com as divindades(s);
c)      Os símbolos e seus significados nas tradições religiosas: Cristianismo: A Cruz de Cristo; Taoismo: Yin e yang; Budismo: Roda da Lei é o símbolo; Judaísmo: Estrela de Davi; Islamismo: Lua crescente; Hinduísmo: OM - o som sagrado.

3° TRIMESTRE:  Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
d)     Mitos: Mitos de origem: povos antigos, criacionismo e evolucionismo;
e)      Papel dos mitos, ritos e símbolos nas tradições religiosas;
f)        Mitologia; mitologia egípcia; mitologia nórdica; mitologia grega, mitologia africana.

8° ANO
OBJETIVO GERAL: 8° ANO:  Propiciar ao educando o conhecimento do sentido da vida sustentado nas crenças, doutrinas, normas e  métodos de relacionamento com o Transcendente, com os outros, com o mundo e consigo mesmo nas tradições religiosas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a.      Analisar a influência de determinações e posicionamentos éticos de tradições religiosas ou filosofias de vida na estruturação do cotidiano pessoal e das práticas socioculturais. (BNCC, 2019).
b.      Identificar princípios éticos de filosofias de vida, tradições e movimentos religiosos que contribuam com o cuidado e a preservação da vida, na perspectiva dos direitos humanos e da Terra. (BNCC, 2019).
c.       Problematizar as determinações de tradições religiosas, a utilização de seus preceitos que atentam à dignidade humana e impedem o reconhecimento das diversidades na sociedade. (BNCC, 2019).
d.      Compreender o papel de líderes ou grupos religiosos e de outras lideranças na defesae promoção dos direitos humanos e ambientais. (BNCC, 2019).
e.       Conhecer concepções de corporeidade, pessoa e pessoalidades em tradições religiosas e filosofias de vida. (BNCC, 2019).
f.       Identificar concepções de transcendência  nas tradições e movimentos religiosos como possibilidade de superação da finitude humana. (BNCC, 2019).

1° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      Ética e Tradições Religiosas:  Ética do Xamanismo; Ética do Budismo; Ética do Judaísmo; Ética do Xintoísmo; Ética do Taoismo; Ética do Cristianismo; Ética do Islamismo; Ética do Jainísmo; Ética do Confucionismo;
b)     Orientações, normas e limites éticos das Tradições Religiosas.  

2° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      As determinações das Tradições Religiosas no processo de (des) humanização;
b)     Os direitos humanos perpassam as Tradições Religiosas; O paraíso: projeto divino; pecado original. Desumanização: ódio, violência; inveja; agressividade; conflitividade.
c)      A história dos Direitos Humanos; A concepção a história na raiz dos Direitos humanos. Igualdade, fraternidade e liberdade.

3° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      Os líderes religiosos e as Tradições Religiosas: Cristianismo: Os líderes religiosos do cristianismo; Judaísmo: Os líderes religiosos do Judaísmo; Islamismo: Os líderes religiosos do Islamismo; Hinduísmo: Os líderes religiosos do Hinduísmo; Budismo: Os líderes religiosos do Budismo;
b)     Os líderes religiosos e suas funções nas Tradições Religiosas;
c)      O papel das religiões e dos líderes religiosos na promoção dos direitos humanos.


9° ANO
OBJETIVO GERAL 9° ANO:  Propiciar ao educando o conhecimento das possíveis respostas dadas à vida além-morte, pelas tradições religiosas como orientadoras das crenças normas e atitudes éticas dos fiéis, o que deve conduzi-lo ao estabelecimento de compromissos sociais solidários para a construção da cidadania.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a)      Conhecer concepções de corporeidade, pessoa e pessoalidades em tradições religiosas e filosofias de vida.
b)     Reconhecer o valor da vida e do corpo, problematizando a mercantilização das corporeidades e a banalização da dignidade humana. (BNCC, 2019).
c)      Reconhecer o valor da vida e do corpo, problematizando a mercantilização das corporeidades e a banalização da dignidade humana.
d)     Identificar concepções de transcendência  nas tradições e movimentos religiosos como possibilidade de superação da finitude humana.
e)      Problematizar a vida enquanto experiência existencial na coletividade, considerando princípios éticos, estéticos, econômicos, políticos, socioambientais e socioculturais.

1° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      Livros SagradosCristianismoConfucionismoIslamismo; Judaísmo;  hinduísmo; budismo;
b)     Concepções de corpo, gênero e sexualidade nas tradições religiosas: politeístas, panteístas, deístas e monoteístas;
c)      Situações limites e busca do translimite: dogmas e tabus, normal e anormal; normas, valores, moral, condutas, regras, veneração, devoção, obediência, oração, o amor.

2° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      Finitude humana e transcendência: as respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições e/ou manifestações religiosas e sua relação com o sagrado
b)      As práticas/vivências religiosas e a busca de superação da finitude.
c)      Os significados da vida e da morte para o ateísmo, niilismo, ceticismo e agnosticismo.

3° TRIMESTRE: Conteúdos embasados na  Orientação Curricular com Foco no que Ensinar (2011).
CONTEÚDOS:
a)      A morte como geradora de sentido e promotora de cultura.
b)     A morte através dos tempos e os ritos mortuários.
c)      As ideias de imortalidade: ancestralidade, reencarnação, transmigração e ressurreição.
d)     Ideias de imortalidade.

METODOLOGIA
Aula expositiva e dialógica: O professor a partir do conteúdo proposto no plano de ensino, associado com fatores sociais vivenciados pelos alunos no dia-a-dia, estabelece uma dialética com os próprios, busca formas de solução e solicita aos alunos que a partir do conhecimento que já tenham – experiência de vida - escolham um ou mais caminhos de solução, a serem trabalhados com maior profundidade durante a aula.
A disciplina de filosofia favorece o desenvolvimento de reflexões, a análise e a investigações de modo a exercitar as habilidades de raciocínio, através do diálogo e da pesquisa, suscitando o questionamento, a argumentação e a construção de novos conhecimentos.
Recursos didáticos: quadro-branco, internet; livro didático; apresentações de vídeos, teatro, dramatização, filmes, estudo de campo e case; jornais, gibis, revistas, música e gravuras.

AVALIAÇÃO
Critérios de avaliação: Atividades práticas e escritas, apresentações orais, discussões, debates, leituras, registro de conteúdos no caderno, onde serão considerados a criatividade, interesse, desempenho, capacidade de argumentação, de análise crítica e domínio de conceitos. Também será considerada a pontualidade; respeito e consideração (colegas, professores, funcionários); assiduidade; participação efetiva em sala de aula; conservação e cuidado (prédio; moveis, etc.); organização dos materiais e da sala.
Instrumentos de avaliação
a)      Prova individual e com consulta ao material didático;
b)      Estudo dirigido;
c)      Resolução de exercícios;
d)     Mapa conceitual;
e)      Tarefas domiciliar;
f)       Pesquisas.
g)      Textos, tarefas, atividades no caderno.
h)      Atividades e provas adaptadas para os alunos da inclusão escolar.

AVALIAÇÃO REFERENCIADA NO PPP
A avaliação escolar de SC rege-se na Resolução CEE 183/2013 e na Portaria nº189/2017 que regulamenta a implantação da sistemática de avaliação do processo ensino-aprendizagem na Rede Estadual de Ensino. Em conformidade com a legislação vigente e o PPP desta UE, a avaliação do rendimento do aluno será: contínua, cumulativa e inclusiva mediante verificação de aprendizagem dos conhecimentos e do desenvolvimento de competências em atividades de classe e extraclasse, incluídos os procedimentos próprios de recuperação paralela.
1)      Serão utilizados diversos instrumentos para a verificação do desenvolvimento escolar, incluindo os diversos registros indispensáveis ao acompanhamento do processo de ensino aprendizagem.
2)      Competências do professor: Para garantir um processo de avaliação, que considere as necessidades de aprendizagem dos estudantes, é importante:
·         Registrar com antecedência no professor on-line as datas das avaliações da aprendizagem;
·         Comunicar antecipadamente aos estudantes as datas das avaliações da aprendizagem;
·         Prever um momento para tirar dúvidas antes das avaliações de aprendizagem agendadas;
·         Retomada dos conceitos/conteúdos não apropriados pelos estudantes com previsão de recuperação paralela e registro;
·         Estipular prazo não superior a 15 dias úteis para devolutiva das avaliações e autocorreção;
·         Realizar adaptações curriculares relacionadas aos objetivos de aprendizagem, adaptação de conteúdos e metodologias, adaptação de materiais e adaptações do espaço físico e organização do tempo para a avaliação, aos estudantes da inclusão escolar.
3)      Realizar no mínimo: Três avaliações (1 prova e 2 trabalhos) para os componentes curriculares com uma aula semanal;
4)      Registros de notas: O registro do resultado da avaliação será expresso de forma numérica, de 1 a 10, com fração de 0,5; Sempre que avaliação do aluno resultar em número fracionado de 0,1 a 0,4 deverá ser arredondada para 0,5 e de 0,6 a 0,9, arredondado para um número inteiro superior.  Para atribuição da nota ou conceito, resultante da avaliação das atividades de recuperação paralela, deverá ser utilizado o mesmo peso da que originou a necessidade de recuperação, prevalecendo o resultado maior obtido.
5)      Instrumentos de Recuperação: O instrumento de avaliação na recuperação paralela deverá ser diferente do aplicado na avaliação anterior, a fim de proporcionar oportunidade diferenciada de aprendizagem.
6)      Aprovações ou reprovações: Ter-se-ão com aprovados, os alunos que obtiverem a média anual igual ou superior a seis (6) em todas as disciplinas. Não será adotado exame final em nenhum ano ou série letiva.
·      Para efeito de cálculo do resultado de aprovação, deve-se aplicar a fórmula: soma da média dos bimestres ÷ 4 >ou = 6 (seis).
·      Ter-se-á como reprovado o aluno que obtiver média final inferior a 6 (seis).
·      O conselho de classe tem sob sua responsabilidade o que orienta a resolução CEE 183/2013 no Art. 16 e na Portaria 186/2017 Art. 3º.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Conselho Nacional de Educação. Conselho Pleno. Resolução CNE/CP 2, de 19 de
Fevereiro de 2002. Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Disponível em <<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CP022002.pdf>>.

 _____, Lei n. 9.475, de 22 de Julho de 1997. Dá nova redação ao art. 33 da Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 22 de julho de 1997, 176º da Independência e 109º da República. Disponível em: <<http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/l9475_97.htm>>.

FONAPER (FÓRUM NACIONAL PERMANENTE DO ENSINO RELIGIOSO).
Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Religioso. SP: Mundo Mirim, 2009. OLENIKI, M. L. R.; DALDEGAN, V. M. Encantar: uma prática pedagógica no Ensino
Religioso. RJ: Vozes, 2003.

SANTA CATARINA. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO.
Proposta Curricular de Santa Catarina: Implementação do Ensino Religioso - Ensino
Fundamental. Florianópolis-SC: SED, 2001
_____, Orientação Curricular com Foco No Que Ensinar: Conceitos E Conteúdos Para
A Educação Básica (Documento Preliminar). Florianópolis-SC: SED, 2011.

CONSULTA LEGISLAÇÃO:
·           Base Nacional Comum Curricular/ BNCC/2015.
·           Proposta Curricular de Santa Catarina/2015.
·           Orientação Curricular com Foco no que Ensinar/2015.
·           Resolução nº 4, de 13 de julho de 2010. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica.